JUDY I REINO UNIDO-EUA I 119 min I 14 ANOS
SEM SESSÃO
Direção:
RUPERT GOOLD
Roteiro:
TOM EDGE
Elenco:
RENÉE ZELLWEGER | JESSIE BUCKLEY | FINN WITTROCK | RUFUS SEWELL | MICHAEL GAMBON | BELLA RAMSEY | ROYCE PIERRESON | JOHN DAGLEISH | GEMMA-LEAH DEVEREUX
Apresentação
Mulher do cineasta VINCENT MINNELLI, com quem teve uma filha, a estrela LIZA MINNELLI, JUDY GARLAND foi uma atriz, cantora, dançarina e artista de vaudeville estadunidense, considerada por muitos uma das principais estrelas cantoras da “Era de Ouro” de Hollywood dos filmes musicais.
Nascida Frances Ethel Gumm, em Grand Rapids/EUA, faleceu ainda jovem, aos 47 anos, em Londres, onde conhecera seu quinto e último marido, o inglês MICKEY DEANS.
Em 1934, Judy e as duas irmãs, MARY JANE SUZY GUMM (1915-64) e DOROTHY VIRGÍNIA JIMMIE GUMM (1917-77), que até então tinham viajado pelo circuito de vaudeville como The Gumm Sisters por muitos anos, apresentaram-se em Chicago, no Teatro Oriental, com George Jessel. Ele incentivou o grupo a escolher um nome mais atraente depois que o nome “Gumm” foi recebido com risos da plateia. The Garland Sisters foi escolhido e Frances mudou seu nome para “Judy” logo depois, inspirada por uma canção popular de Hoagy Carmichael.
Várias histórias persistem em relação à origem do nome Garland. Uma é que foi criada por Jessel após ver a personagem Carole Lombard, de Lily Garland, no filme Twentieth Century, que passou no Oriental; outra é que o trio escolheu o sobrenome por causa do crítico Robert Garland. A filha de Judy, Lorna Luft, declarou que a mãe escolheu o nome quando Jessel anunciou que o trio de cantores “parecia mais bonito do que uma grinalda de flores”. Outra variação surgiu quando Jessel foi convidado do programa de televisão de Judy em 1963. Ele alegou que a atriz Judith Anderson enviou um telegrama contendo a palavra “Garland” (grinalda) e ela ficou na sua mente.
No final de 1934, o Gumm Sisters havia mudado seu nome para Garland Sisters, Frances mudou seu nome para Judy, inspirada numa canção de Hoagy Carmichael. Em agosto de 1935 elas se separam quando Suzanne Garland decidiu se casar com o músico Lee Kahn, indo para Reno, Nevada.
O filme é uma adaptação cinematográfica do musical também dirigido por RUPERT GOOLD e adaptado da peça teatral “END OF THE RAINBOW/ BROADWAY O FIM DO ARCO-ÍRIS” de PETER QUILTER. Transcorre durante o último ano de Judy, antes de sua morte, aos 47 anos, e traz flashes da rígida adolescência da artista. Com problemas financeiros e sofrendo com os recentes divórcios, a artista embarca em uma turnê de shows em Londres, durante o inverno de 1968.
Trabalhos que a mantiveram afastada dos filhos menores e lhe trouxeram a solidão e os conhecidos problemas com álcool e remédios, mas ela compensou o que deu errado em sua vida pessoal com a dedicação no palco.
Recebeu críticas positivas de críticos de cinema e público, com o desempenho de Zellweger sendo aclamado. O filme foi nomeado um dos dez melhores filmes independentes de 2019 pelo National Board of Review, onde Zellweger também recebeu o National Board of Review de melhor atriz.
Premiação
VENCEDOR DE 01 OSCAR 2020
MELHOR ATRIZ – RENÉE ZELLWEGER
GLOBO DE OURO
MELHOR ATRIZ – RENÉE ZELLWEGER
CRITICS CHOICE AWARD 2020
MELHOR ATRIZ – RENÉE ZELLWEGER
BRITISH INDEPENDENT FILM AWARD 2020
MELHOR ATRIZ – RENÉE ZELLWEGER
PRÊMIO DO SINDICATO DOS ATORES
MELHOR ATRIZ – RENÉE ZELLWEGER
BRITISH INDEPENDENT FILM AWARD 2019
MELHOR ATRIZ – RENÉE ZELLWEGER
MELHOR MAQUIAGEM – JEREMY WOODHEAD
MELHOR PRODUÇÃO DE DESIGN – KAVE QUINN
Crítica
“Judy é um filme pequeno com uma grande performance de Zellweger, que não apenas interpreta a atriz de ‘O Mágico de Oz’ no último ano de sua vida, com de fato faz parecer um possessão completa em seu corpo”. – EW
“[Judy] contém o que é facilmente o melhor desempenho da carreira de Zellweger. O filme em si funciona melhor como uma vitrine para a virada extraordinária da atriz, quando ela se transforma em Judy Garland, concentrando-se nas últimas performances da carreira de Garland nos meses que antecederam sua trágica morte aos 47 anos. Zellweger sempre foi, boa – provavelmente melhor do que muitos dos papéis que ela recebeu, especialmente aqueles no início de sua carreira. Ela chega ao centro de Garland com a intensidade bruta de uma mulher em espiral…. Zellweger captura o corpo magro e levemente contorcido de Garland, sua voz e até sua maquiagem e maneirismos. Coisas tão sutis como a forma como Garland pronuncia a palavra “maravilhoso” não são deixadas de lado por Zellweger, que trouxe a lenda para uma vida vívida e colorida. Zellweger até navega excepcionalmente bem nas partes cantantes, capturando o espírito de como Garland cantou, mesmo que ela não consiga se igualar à beleza daquela famosa voz. ” – THE WRAP/AWARDS DAILY
“[O diretor Rupert] Goold é conhecido principalmente como diretor de teatro; ele foi indicado ao Tony este ano por sua direção de Ink, uma peça sobre a ascensão de Rupert Murdoch e sobre o jornalismo de tabloide. Às vezes, ele se esforça demais para tornar o material cinematográfico, mas certamente trabalha lindamente com Zellweger, que apresenta uma performance de bravura que até a Garland, notoriamente perspicaz, teria aplaudido. ” – STEPHEN FARBER (O REPÓRTER DE HOLLYWOOD)
“Uma performance climática de ‘Over the Rainbow’ é soberbamente interpretada por Zellweger como parte confessional do fluxo de consciência, parte redefinição de retorno à inocência; raramente desde a sua encarnação original do ‘O Mágico de Oz’, a clássica canção tem sido usada com tanto brilhantismo na tela. Mesmo na época em que ela estava caminhando em direção a uma indicação ao Oscar em Chicago – e com certeza você consegue traçar uma linha irregular da voraz Zellweger apresentada lá para a treinada nos holofotes e carente de amor Garland – seria quase impossível imaginar a atriz nesse papel. Quase duas décadas depois, o elenco faz um agridoce sentido: Uma queridinha da América que optou por abdicar do pesado título, ela interpreta Garland, com carinho e sentimento palpáveis, como alguém que já esteve além do arco-íris e voltou ”. – VARIETY
“[Judy é] a performance mais descontraída e pessoal que vimos de Zellweger há algum tempo…. Zellweger enfrenta resolutamente o desafio de interpretar Judy no palco e fora dele: seus olhos se enrugam com um beicinho trêmulo quando seus sentimentos são machucados, e às vezes quando são o oposto de machucar, embora ela seja talvez menos convincente…. Zellweger nos dá uma homenagem ao talento de Judy Garland e ao espírito de que o show tem que continuar, ainda que seja um fardo e uma força motriz”. – THE GUARDIAN
Sinopse
A atriz e cantora JUDY GARLAND (RENÉE ZELLWEGER), com a carreira em declínio, mas ainda uma lenda do showbiz, chega em Londres no inverno de 1968 para se apresentar na boate TALK OF THE TOWN.
30 anos depois das gravações de O MÁGICO DE OZ, sua voz se enfraqueceu, mas sua intensidade dramática e artística aumentou.
Lá, ela relembra velhas histórias com amigos e fãs e começa um romance com o músico Mickey Deans, seu futuro quinto marido.
