Biografia
Felipe Senatore nasceu em setembro de 1955 em São Paulo SP – Brasil
Engenheiro mecânico e analista de sistemas pela Universidade Mackenzie dedica-se às artes plásticas desde 1981.
Em 1986 fundou a Tecadi Assessoria Empresarial e ainda hoje atua como diretor da empresa que tem como um de seus objetivos o desenvolvimento de projetos culturais.
Artista plástico contemporâneo, Felipe Senatore apresenta em suas pinturas um processo de construção em que cada obra liberta uma intensa expressividade. Em seus trabalhos abstratos geralmente de grandes dimensões o artista compõe elementos pictóricos com gestos de profunda intensidade e movimento que conduz o observador a uma viagem emocional inesquecível.
“As articulações estruturais das cores percorrem o espaço com largos gestos que conduzem o olhar ao primeiro plano deixando na profundidade leves vibrações, ressonâncias de pensamentos suspensos na luz.” Extraído do texto escrito por Claudio Cerritelli – crítico de arte e professor da academia de Brera em Milão, para a mostra “Sul filo Del Colore” em março de 2003, Seregno (MI) Itália.
As massas de cor são superpostas definindo uma trama particular. Com muitas veladuras repassadas em movimento contínuo e gráfico o artista transmite uma vibração que não se atém ao espaço da tela. Dessa forma age e comanda a atenção do espectador. De fato suas obras podem ser vistas como “janelas” de uma cena que se estende para muito além do suporte da pintura. É como se o observador continuasse com o processo criativo do artista. Como conseqüência, a memória visual que persiste traz uma impressão sonora que caracteriza toda sua produção artística.
“O expressionismo abstrato de Felipe Senatore está estreitamente ligado à objetivação de seqüencias musicais.” Assim escreveu o crítico de arte Alberto Collazo por ocasião da exposição que o artista realizou em Buenos Aires em 1991.
Atualmente Felipe Senatore divide seu tempo entre os projetos no Brasil e na Itália, em Milão onde residiu por seis anos e ainda hoje mantém seu atelier em Monza.
Engenheiro e analista de sistemas soube aproveitar sua formação na área das ciências exatas para desenvolver uma técnica própria de pintura. Certamente esse mesmo raciocínio lógico criou no artista a necessidade de se expressar com tanta liberdade.