JUDAS AND THE BLACK MESSIAH | 126min | BIOGRAFIA | DRAMA | 16 ANOS

SEM SESSÃO

Direção:
SHAKA KING

Roteiro:
SHAKA KING & WILL BERSON

Elenco:
DANIEL KALUUYA | LAKEITH STANFIELD | JESSE PLEMONS | DOMINIQUE FISHBACK

Apresentação

JUDAS E O MESSIAS NEGRO é a história de ascensão e queda de Fred Hampton (Daniel Kaluuya), ativista dos direitos dos negros e revolucionário líder do partido dos Panteras Negras. Um jovem proeminente na política, ele atrai a atenção do FBI, que com a ajuda de William O’Neal (LaKeith Stanfield) acaba infiltrando os Panteras Negras e causando o assassinato de Hampton.

O final da década de 1960 foi um dos períodos mais tumultuados e importantes da história americana. Uma nação fervilhando com instabilidade política e social foi tomada por protestos violentos contra as normas sociais e de gênero que prevaleciam na época, a guerra do Vietnã e injustiça racial. Cansadas das disparidades raciais no atendimento de saúde, educação, habitação e emprego –consequências da desigualdade sistêmica – comunidades afro-americanas em todo o país decidiram que era hora de dar um basta.

O diretor do FBI, J. Edgar Hoover, que havia estabelecido o COINTELPRO — um programa de contrainteligência criado para silenciar vozes e organizações políticas dissonantes através de vigilância, infiltração, campanhas de desmoralização e ruptura – voltou sua atenção à comunidade negra para neutralizar os arquétipos que Hoover batizou de “Messias Negros”. Ele se referia a líderes ascendentes dos direitos civis e dos negros e, em 1967, Hoover abriu uma investigação sobre um estudante universitário negro do meio oeste chamado Fred Hampton, cujo ativismo comunitário chamou a atenção da agência.

Hampton, que se tornou presidente da filial do estado de Illinois do Partido dos Panteras Negras (PPN) em 1968, liderou a luta da organização por liberdade, pelo poder de autodeterminação e para acabar com a violência policial e o massacre dos negros. Em pouco tempo, o FBI colocou Hampton em sua lista de “agitadores”, identificando-o como um líder militante-chave que representava um perigo à segurança nacional. Ao mesmo tempo, o FBI infiltrou um informante, William O’Neal, na estrutura do PPN para monitorar os passos e mensagens de Hampton pelo lado de dentro.

Na madrugada de 4 de dezembro de 1969, o presidente Fred Hampton foi assassinado pelo FBI. Ele tinha 21 anos. William O’Neal tirou a própria vida em 15 de janeiro de 1990, no mesmo dia em que estreou a série documental “Eyes on the Prize 2”, que trazia a única entrevista filmada que O’Neal deu sobre seu envolvimento com Hampton e os Panteras. Ele tinha 40 anos.

Durante os dois anos em que presidiu o PPN, o impacto de Hampton nos Panteras e na comunidade em geral colocou o partido em evidência a nível nacional e internacional. Embora o assassinato de Hampton pelas mãos do governo americano raramente seja mencionado nas salas de aula, o legado da mensagem de Hampton tem sido uma fonte interminável de inspiração para o movimento Black Power há 50 anos.

Inspirado em fatos reais, JUDAS E O MESSIAS NEGRO é dirigido por Shaka King, marcando sua estreia como diretor de um longa-metragem de estúdio. O projeto foi criado por King e seu parceiro, Will Berson, que coescreveu o roteiro; e Kenny Lucas & Keith Lucas, que coescreveram a história com Berson & King. King, que mantém uma parceria de longa data com o cineasta Ryan Coogler (“Fruitvale Station – A Última Parada”), propôs o filme a Coogler e Charles D. King (“Luta por Justiça”, “Um Limite Entre Nós”), que produzem o filme com Shaka King. Os produtores executivos são Sev Ohanian, Zinzi Coogler, Kim Roth, Poppy Hanks, Ravi Mehta, Jeff Skoll, Anikah McLaren, Aaron L. Gilbert, Jason Cloth, Ted Gidlow e Niija Kuykendall.

Judas e o Messias Negro é estrelado pelo indicado ao Oscar Daniel Kaluuya (“Corra!”, “As Viúvas”, “Pantera Negra”) como Fred Hampton; e LaKeith Stanfield (da série de TV “Atlanta”, “Sorry to Bother You”) como William O’Neal. O filme também é estrelado por Jesse Plemons (“Ponte dos Espiões”, “A Noite do Jogo”, “The Post – A Guerra Secreta”), Dominique Fishback (“O Ódio que Você Semeia”, da série da HBO “The Deuce”), Ashton Sanders (“American Son”, “Moonlight: Sob a Luz do Luar”) e Martin Sheen (“Os Infiltrados”, das séries de TV “The West Wing” e “Grace & Frankie”).

O elenco ainda inclui Algee Smith (“O Ódio que Você Semeia”, “Detroit em Rebelião”), Darrell Britt-Gibson (“Luta por Justiça”, “Três Anúncios para um Crime”), Dominique Thorne (“Se a Rua Beale Falasse”), Amari Cheatom (“Roman J. Israel”, “Django Livre”), Caleb Eberhardt (“The Post – A Guerra Secreta”) e Lil Rel Howery (“Corra!”).

A equipe criativa por trás das câmeras inclui o diretor de fotografia Sean Bobbitt (“12 Anos de Escravidão”, “As Viúvas”), o desenhista de produção Sam Lisenco (“Joias Brutas”, “Frances Ha”), o editor Kristan Sprague (“Random Acts of Flyness”), a figurinista Charlese Antoinette Jones (“Criando Dion”, “Little Boxes”), a chefe do departamento de maquiagem/maquiadora protética Sian Richards (“Pantera Negra”, “A Viagem”), a chefe do departamento de cabelereiros Rebecca Woodfork (“Entre Facas e Segredos”, “Joy: O Nome do Sucesso”), o operador de som Marlowe Taylor (“Queen & Slim – Os Perseguidos”, “A Sombra Do Inimigo”), o supervisor de edição sonora Rich Bologna (“A Caçada”, “História de um Casamento”) e o sonoplasta Skip Lievsay (“Roma”, “Gravidade”). A música foi criada por Craig Harris e Mark Isham (“42 – A História De Uma Lenda”, “Nos Bastidores da Fama”).

A Warner Bros. Pictures apresenta, em associação com a MACRO/Participant/BRON Creative, Judas e o Messias Negro, uma produção da MACRO Media/Proximity Production, um filme de Shaka King.

Premiação

VENCEDOR DO OSCAR
MELHOR ATOR COADJUVANTE
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL

Sinopse

Judas e o Messias Negro é a história de ascensão e queda de Fred Hampton (Daniel Kaluuya), ativista dos direitos dos negros e revolucionário líder do partido dos Panteras Negras. Um jovem proeminente na política, ele atrai a atenção do FBI, que com a ajuda de William O’Neal (LaKeith Stanfield) acaba infiltrando os Panteras Negras e causando o assassinato de Hampton.